Mitos e verdades em nutrição

MITO: Jejum emagrece. VERDADE: Jejum não emagrece. Quando se passa muito tempo sem se alimentar o metabolismo fica mais lento para poupar energia, dificultando assim o processo de emagrecimento. O ideal é fracionar as refeições de cinco a seis vezes ao dia, de três em três horas. Quando o intervalo entre as refeições é longo causa hipoglicemia (diminuição de açúcar no sangue), gerando sonolência, falta de atenção, mau humor e fadiga. MITO: Beber líquido durante as refeições engorda. VERDADE: O excesso de líquido durante as refeições dilui o suco gástrico dificultando a digestão e ocorrendo a distensão abdominal. O que engorda é o excesso de calorias ingeridas durante o dia. MITO: Macarrão engorda. VERDADE: O que faz engordar é a quantidade ingerida de macarrão e o tipo de molho (branco, quatro queijos, etc.) que é rico em gordura. Se for preparado com molho de tomate, vai ficar um prato leve e lotado de antioxidante do tomate (licopeno). MITO: Pão integral engorda menos que o pão branco. VERDADE: Os dois tipos de pão engordam se comer em excesso. A vantagem do integral, é que por ter fibras, vai dar mais saciedade, e também tem preservadas as vitaminas e minerais que são perdidos no refinamento da farinha de trigo que é usada no pão branco, isso faz toda a diferença. MITO: Carboidrato à noite engorda. VERDADE: Como o metabolismo à noite está mais lento, tudo que se comer em excesso engorda independentemente se carboidrato, se proteína ou gordura, porque o organismo à noite está programado para o período de repouso (dormir). Se comer o carboidrato na quantidade adequada e rico em fibras, vai ajudar inclusive na manutenção da dieta, pois aumenta a serotonina, diminuindo assim a ansiedade que gera compulsão alimentar. MITO: A melhor maneira de emagrecer é carboidrato zero. VERDADE: Se o carboidrato estiver em excesso na alimentação, o mesmo vai virar gordura no organismo. Este excesso também causa pico de insulina que tem como consequência o aumento de gordura abdominal, o aumento da grelina (hormônio da fome) e a diminuição da leptina (hormônio da saciedade). Quando o carboidrato é zero na dieta, prejudica a saúde, pois é nossa fonte primária de energia e, além disso, ajuda na formação da serotonina que reduz a ansiedade. Outro ponto negativo na retirada total do carboidrato é que ao voltar a inseri-lo na alimentação, ocorre a compulsão por aquele nutriente que faltou por longo período, voltando assim a engordar. O ideal é uma dieta com percentuais adequados de carboidrato, de proteína, e de gordura, sendo calculada respeitando-se a taxa de metabolismo basal de cada individuo, ajudando na perda saudável de peso. A atividade física regular e o consumo diário de água são fundamentais.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Obesidade atinge quase 35% da população adulta dos Estados Unidos

Hambúrguer de pernil com cebola refogada